Segundo a Organização Mundial da Saúde estima-se que 10% dos remédios consumidos no mundo sejam falsificados. E fazer o comércio desses medicamentos é considerado crime hediondo, com pena de 10 a 15 anos de prisão. Por conta disso, para conter a pirataria e estagnar o prejuízo estimado em 13 bilhões de reais, uma lei de 2009 deve finalmente sair do papel neste segundo semestre.
No texto fora criado o Sistema Nacional de Controle de Medicamentos que tem como objetivo permitir que os remédios fossem rastreados desde a fabricação até o balcão da farmácia. A norma da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) confere a cada medicamento um identificador único – uma espécie de RG do remédio.
Atualmente o que se vê são piratas que copiam as caixas, embalagens e até mesmo as cores e formatos dos comprimidos para enganar os consumidores. Ao invés de substâncias corretas, muitos estão consumindo pílulas de farinha, podendo até correr risco de vida.
Para não cair nesse golpe, vale ressaltar algumas dicas para identificar os remédios falsificados:
– Raspadinha – Todos os medicamentos têm na embalagem uma espécie de “raspadinha”. Com qualquer objeto metálico é possível raspar e encontrar um código de segurança do produto.
– Selo de segurança – Medicamentos mais caros também têm selos de segurança na parte interna. Na dúvida, entre em contato com o Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) do fabricante.
– Formas e cores – Farmacêuticas investem para variar a forma de seus comprimidos. Alguns são triangulares, outros em forma de balão. Outro diferencial são as cores, texturas e logomarcas fixados na pílula. Prestar atenção nestes detalhes também ajuda a evitar produtos pirateados.
– Por fim, outra forma de evitar a falsificação é sempre recorrer a pontos de venda de confiança e exigir nota fiscal da venda.